18/04/2017 08h44 – Atualizado em 18/04/2017 08h44
Em operação, Gaeco mira PCC e o tráfico de drogas em 5 cidades de MS
Desdita é sinônimo de azar e faz referência a um dos alvos da operação que durante o período das investigações atribuiu ao número de mortes que já havia dado causa o azar pela desarticulação de suas ações criminosas
Por Waleria Leite/Assessora de Comunicação MPMS
Em mais uma ação que visa o combate ao PCC, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – GAECO, em parceria com a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, através dos batalhões do CHOQUE e BOPE e a Diretoria de Inteligência – DINTEL, realiza nesta terça-feira a Operação Desdita (18/04) para o cumprimento de 24 mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Dourados, Naviraí, Brasilândia e Ponta Porã, além do bloqueio de dezenas de linhas de telefonia celular e contas bancárias operacionalizadas pela organização criminosa.
Participam dessa operação os Promotores de Justiça integrantes do GAECO Thalys Franklyn de Souza, Marcos Roberto Dietz, Tiago di Giulio Freire e Fernando Mastins Zaupa em Campo Grande e em Dourados a Promotora de Justiça Cláudia Loureiro Ocariz Almirão. O GAECO é coordenado pela Promotora de Justiça Cristiane Mourão Leal Santos e as ordens foram expedidas pelo Juiz Mário José Esbalqueiro Júnior, juiz da 2 Vara de Execução Penal de Campo Grande.
O Tráfico de drogas, associação para o tráfico, roubo e atuação de facção criminosa em Mato Grosso do Sul, dentro e fora dos presídios, são pontos chaves para a realização da operação DESDITA. Dos 24 mandados de prisão preventiva, 15 referem-se a pessoas que estão recolhidas no sistema prisional de Mato Grosso do Sul e o respectivo cumprimento das ordens ocorre com o apoio da AGEPEN – Agência Penitenciária Estadual.
No ano de 2016 o GAECO desenvolveu trabalhos no sentido de identificar e processar membros da facção criminosa denominada PCC – Primeiro Comando da Capital com atuação em Mato Grosso do Sul, cujo primeiro resultado obtido foi a transferência dos principais líderes para presídios federais no início deste ano, culminando hoje com a deflagração de mais uma operação de combate à criminalidade organizada violenta.