O conselheiro substituto Célio Lima de Oliveira, coordenador do Comitê para Implementação de Inteligência Artificial (CIA) no Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, apresentou nesta terça-feira (12), para o presidente da Corte de Contas, conselheiro Flávio Kayatt, e demais conselheiros o resultado do projeto que define as diretrizes para regulamentação e aplicação da tecnologia no âmbito da Corte de Contas. O procurador substituto do Ministério Público de Contas, Joder Bessa, vice-coordenador do Comitê, também participou da apresentação.
Também estiveram presentes à reunião o corregedor-geral do TCE-MS, conselheiro Marcio Monteiro, o conselheiro Waldir Neves, os conselheiros substitutos Patrícia Sarmento e Leandro Lobo, além de chefes de gabinete, procuradores, diretores e servidores da instituição.
O projeto, que contou com representantes de todas as áreas estratégicas da instituição, estabelece as diretrizes para regulamentação e aplicação da Inteligência Artificial (IA) no âmbito do Tribunal. Segundo o conselheiro substituto, a adoção dessa tecnologia é um movimento inevitável no cenário nacional e internacional.
“A inteligência artificial já é uma realidade em tribunais e órgãos de controle de todo o país. Nosso objetivo é potencializar o trabalho, especialmente nas atividades de rotina. Um exemplo é a atuação no controle prévio, onde a IA pode ampliar a capacidade de análise de editais e identificar inconsistências de forma mais rápida”, destacou Célio Lima de Oliveira.
O conselheiro substituto ressaltou ainda que a tecnologia não substitui o servidor, mas atua como ferramenta de apoio. Ele também alertou para a importância da regulamentação e da proteção de dados sensíveis e sigilosos tratados pelo TCE-MS.
O diretor de Tecnologia da Informação do Tribunal, José Augusto Alves Ferreira, explicou que o projeto foi elaborado de forma estruturada, com mapeamento, planejamento e definição de ações. “A primeira etapa foi identificar necessidades e definir o caminho que queremos seguir. Agora entramos na fase de execução, que envolve orçamento, construção de soluções, testes e treinamento.”
O presidente do TCE-MS, conselheiro Flávio Kayatt, reforçou que a iniciativa está alinhada à visão estratégica da Corte de Contas, voltada para inovação e eficiência. “A adoção da inteligência artificial é um investimento no futuro do controle externo. Nosso compromisso é garantir que essa tecnologia seja aplicada com responsabilidade, segurança e foco no aprimoramento do serviço prestado à sociedade”, afirmou o presidente.
A implementação da IA no TCE-MS seguirá etapas, garantindo que o uso da tecnologia esteja alinhado à segurança da informação, à transparência e à missão institucional do Tribunal de Contas em promover a boa gestão dos recursos públicos.