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terça-feira, 8 de julho de 2025

Projeto sul-mato-grossense de popularização da ciência vence prêmio nacional de boas práticas

Iniciativa inovadora de Mato Grosso do Sul conquistou o 1º lugar no Prêmio Nacional de Boas Práticas em Ciência, Tecnologia e Inovação, promovido pelo Confap (Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa). O projeto MS+Ciência, desenvolvido em parceria entre a Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de MS), a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), foi premiado na categoria Desenvolvimento de Ecossistemas de CT\&I. A cerimônia de premiação foi realizada na última quinta-feira (3), na sede da Fapesp, em São Paulo.

Com o objetivo de tornar a ciência mais acessível à população, especialmente aos jovens, o projeto se destacou entre iniciativas de destaque nacional, superando trabalhos como o “Apoio a Indicações Geográficas”, da Faperj (RJ), e o “Ciência na Mesa”, da Fapesb (BA). Coordenado pelo jornalista e pesquisador André Mazini, o MS+Ciência é fruto de um esforço coletivo baseado em dados da Pesquisa de Percepção Pública sobre C\&T no Brasil, que apontam o desconhecimento da população sobre cientistas e instituições científicas brasileiras.

“O sucesso desse projeto só é possível graças à sensibilidade que diferentes instituições sul-mato-grossenses têm tido ao trabalhar articuladamente para valorizar o conhecimento científico e fazer com que ele seja acessível à população”, destaca Mazini. Ele ainda comemora o reconhecimento internacional: em 2024, o projeto desenvolveu ações na Argentina, Colômbia e Paraguai, e será atração da Reunião Anual da SBPC, com o documentário Mulheres na Ciência.

Para o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira, a premiação reafirma o protagonismo de Mato Grosso do Sul na área. “Este Prêmio é uma conquista da comunicação científica do nosso Estado, com foco nos jovens e nas comunidades. Ficamos imensamente felizes com esse reconhecimento nacional”, afirmou.

O secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), reforçou a importância da conquista. “Esse prêmio é o reflexo de uma política pública séria e articulada, que entende a ciência como instrumento de transformação social. Popularizar o conhecimento é uma das formas mais eficazes de garantir desenvolvimento com inclusão, e Mato Grosso do Sul tem demonstrado isso com resultados concretos.”

Com mais de 1,5 milhão de visualizações somadas em plataformas digitais e exibição de programas na TV Educativa, o MS+Ciência também atuou em escolas públicas, com atividades lúdicas e intervenções teatrais que despertaram a curiosidade científica dos estudantes. Uma conquista que confirma: ciência se faz com gente, proximidade e comunicação eficiente.

Com informações da UEMS

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