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Campo Grande
terça-feira, 8 de julho de 2025

Adriane proíbe gastos acima da inflação e prepara Campo Grande para novas obras

Após cortar R$ 20 milhões em despesas, a prefeita Adriane Lopes (PP) inicia uma nova fase da reforma administrativa em Campo Grande. Projetos com foco no equilíbrio fiscal e na viabilização de investimentos em infraestrutura foram enviados à Câmara Municipal nesta terça-feira (8).

A proposta é preparar o município para aderir aos programas federais de responsabilidade e equilíbrio fiscal, como o Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal e o Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal (PEF).

Na prática, isso deve destravar recursos para obras em todas as regiões da cidade, incluindo um extenso programa de pavimentação e recuperação de vias.

Entre as medidas previstas estão a implantação de um teto de gastos, limitando o crescimento das despesas à inflação, a centralização financeira e o leilão de pagamentos — ferramenta que permite à Prefeitura obter descontos com fornecedores, aumentando a eficiência no uso dos recursos públicos.

Controle de gastos

Segundo a administração municipal, essas mudanças são avaliadas pela Secretaria do Tesouro Nacional e impactam diretamente na Capacidade de Pagamento (Capag) do município, um indicador que funciona como um “score fiscal” das cidades.

A expectativa é que, com o avanço das reformas, Campo Grande recupere o status fiscal necessário para voltar a receber financiamentos estratégicos.

“São medidas importantes e necessárias, tomadas com planejamento e responsabilidade, para que Campo Grande avance neste novo momento. Quando afirmamos que estamos fazendo o que precisa ser feito pela nossa cidade, é a medidas como estas que nos referimos, sempre buscando entregar o que a população precisa e o que é importante para a Capital”, afirmou Adriane.

Assim, desde o começo deste ano, quando iniciou a reforma administrativa, a Adriane enxugou os gastos da máquina em pelo menos R$ 20 milhões em despesas com pessoal, imóveis alugados, combustível e outros custos operacionais.

Esse valor representa um impacto de economia de 30% nos cofres, conforme dados da administração, e devem aumentar nesta nova fase com as medidas de austeridade propostas pela gestora.

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