20/12/2019 13h37 – Atualizado em 20/12/2019 13h37
Laudo comprova que assinatura em certidões não é de ex-procurador e suspeita é de perseguição politica
Por Leandro Medina
Em maio de 2017 o assessor jurídico da prefeitura municipal de Nova Alvorada do Sul, requereu abertura de inquérito policial para apurar uma suposta “denúncia anônima” que na gestão passada o ex-assessor jurídico havia supostamente assinado e emitido certidões negativas de débitos em favor de contribuintes e que tais certidões seriam fraudulentas e que o referido assessor teria auferido vantagens pessoais para a expedição da mesma.
Após confecção do Boletim de ocorrência nº621/2017 o delegado instaurou o Inquérito Policial e cerca de seis pessoas foram ouvidas no decorrer das investigações, além de busca e apreensão e exames de documentos.
Mas no decorrer dos depoimentos, as informações se distanciaram da denúncia que constava na representação elaborada pelo assessor jurídico e determinado pelo prefeito Arlei Silva Barbosa.
O Delegado então determinou que os documentos apreendidos, fossem periciado e realizado exames grafotécnico pelo núcleo regional de criminalística da unidade regional de pericias e identificação de Dourados.
Segundo informações do laudo pericial nº 34.071/DO comprovou que a assinatura constante nas certidões, revelou divergências e que as características gráficas não são compatíveis, sustentando fortemente que ex-procurador senhor Acrisio não é o autor das assinaturas questionadas.
Ainda no curso das investigações a própria prefeitura por intermédio do seu assessor jurídico confirmou em oficio nº 610/2017 que o processo administrativo interno aberto para apurar a suposta irregularidade não obteve sucesso.
Entramos em contato com o ex-assessor que afirmou com clareza ter tranquilidade sobre a investigação e que não tinha dúvidas quanto a lisura dos fatos; “Está comprovado, a assinatura não é minha é lamentável” afirmou ex-procurador
A empresa citada como uma beneficiada com as supostas certidões emitidas e que teriam omitido um debito de 1 milhão de reais, também desmascarou as acusações infundadas de uma “suposta denuncia” que o assessor jurídico nomeado pelo prefeito Arlei, apresentou ao delegado.
O desfecho de toda as investigações, depoimentos, documentos apresentado no bojo do Inquérito Policial, está claro e evidente, que trata-se uma perseguição política. Uma vez que toda a narração não faz qualquer sentido, e os documentos comprovaram isso.
Resta saber quem criou as certidões, se o laudo pericial provou que não é a assinatura do ex-assessor, como foi parar nos arquivos da administração atual.
