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sexta-feira, 29 de março de 2024

Mães protestam contra limite em rotas de ônibus

26/02/2018 15h26 – Atualizado em 26/02/2018 15h26

Mães protestam contra limite em rotas de ônibus

De acordo com lei de 2014, o transporte pode ser oferecido apenas a estudantes que morem a três quilômetros de distância da área urbana

Por Leandro Medina com informações de Lucas dos Anjos JPNEWS

Mães que moram na zona rural de Paranaíba preparam um ato de protesto, na Praça da República, para esta segunda-feira, dia 26, contra decisão do prefeito Ronaldo “Miziara” de Lima (PSDB) de buscar os alunos da zona rural apenas na linha mestre.

De acordo com o decreto de lei de 7 de janeiro de 2014, que regulamenta o transporte coletivo escolar rural, os ônibus só podem buscar os estudantes casos a distância da propriedade com a linha mestre seja superior a três quilômetros ou em casos que a criança seja portadora de algum tipo de deficiência.

Elizangela Rodrigues dos Santos, que mora em uma fazenda, relata que a distância entre a casa e o ponto é de aproximadamente 2,5 km. Por isso, seus dois filhos caminhar diariamente até o local de passagem do ônibus.

Com problema semelhante Josiane Padilha Viana, moradora em uma da fazenda na região do Alto Santana, tem três filhos que precisam caminhar cerca de dois quilômetros para embarcar. No trecho há animais perigosos, como onças, disse a mãe.

Rosylene Luz dos Santos, moradora da fazenda Camila, na região do Ariranha, conta que por 100 metros o ônibus não pega os filhos dela. “Da casa, na entrada da fazenda, dá 2,9 quilômetros e eles [motoristas] não entram pra pegar meus filhos. Eu falei com o prefeito e ele disse que ia ao Ministério Público ver o que podia fazer”, relatou a moradora.

Nas redes sociais, as mães convocam moradores da zona rural para a manifestação, às 8h, na Praça da República para seguirem em caminhada até o prédio da prefeitura.

Na semana passada, o secretário de Governo Juvenal Neto confirmou que em encontro com motoristas do transporte escolar que a medida deve ser repensada, conforme a assessoria do município.”Até o mês de julho deve ser feito uma nova avaliação, mas os casos vão continuar sendo analisados caso a caso”, revelou a assessoria.

OUTRO LADO

A Assessoria de Comunicação informou, ontem à tarde, que a questão poderá ser revista no segundo semestre e que as alterações seguem a legislação. (Colaborou Valdecir Cremon)

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